"Tenho culpa de que o Criador rodeasse de espinhos as rosas, e que elas surjam assim do seio da terra, formosas, mas pungentes?
Visitei há dias um canteiro de rosas. Foi antes da chuva.
Tudo que nos circundava, a mim e as rosas, convidava à cisma, à poesia e aos voos livres da imaginação.
Deus vos fez tão belas, e que os antigos vos ligaram ao mito de Vênus.
Haverá acaso horas mais vivas que as da noite?
Noite: abrem-se as flores... Que esplendores!"
(Machado de Assis- Crônicas)
Há um banquinho,
Tudo calmo,
Banhado de luz,
Canto dos pássaros,
sorriso solto nos lábios.
Gotas de orvalho rolavam
pelas hastes da relva.
Pingos de cristal
De encantar.
Há presença do belo,
Tudo flui soberanamente,
Verdadeiro, bom,
Além de efemeridades.
Há animais, flores,
O sol brilha no céu,
Dá vida às mimosas.
Bétulas rodeiam o jardim,
esverdeando onde passa.
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