Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.
(Augusto Cury)
Às vezes, me disfarço de flor,
Às vezes, oculto-me no miolo da flor,
Às vezes, só uma face de mim é flor...
Outras, pura dor...
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Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las.
(Augusto Cury)
Às vezes, me disfarço de flor,
Às vezes, oculto-me no miolo da flor,
Às vezes, só uma face de mim é flor...
Outras, pura dor...
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"Até para as abelhas os tempos estão difíceis. Com a derrubada das matas, as flores silvestres desapareceram. Elas tiveram que procurar outra matéria-prima para substituir o néctar. E a encontraram nas feiras, nos lugares onde há vendedores de cana, de melado, de doces. Recolhem os restos de açúcar industrializados pelo homem e com ele conseguem continuar produzindo mel. Não tão puro, mas, de qualquer maneira, é o mel que só elas podem fazer.
Quantas vezes para nós, também, todas as matas estão destruídas, todas as flores perdidas.
Uma decepção. um desgosto, um fracasso, uma desgraça, podem nos tornar amargurados. Perdemos nossa flor, nossa fonte de doçura, o que tornava nossa vida feliz, útil, importante, ou apenas agradável.
Nesse momento, temos que imitar a disposição das abelhas e usar o que encontramos ao nosso alcance: uma palavra, um livro, uma lembrança, um sorriso, uma prece.
Procurando bem, sempre acharemos um resto de compreensão, uma sobra de carinho.
Uma coisa é certa: sempre encontraremos quem precise de tudo isso ainda mais do que nós.
O importante é que continuemos produzindo o nosso "mel" que é mais doce que o das abelhas, e que somente nós podemos fabricar, com a ajuda de Deus: a Esperança."
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Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las. (Augusto Cury) Às vezes, sou uma flor, Às vezes, me dis...